Tenho entre os dedos a vida
numa ampulheta irreal
a cada virada um suspiro
num momento nunca igual...
Lentamente transcorre
cada segundo do tempo
e na batida do relógio,
na passagem da minha vida
me distraio, quase esqueço.
Num derradeiro momento
giro a ampulheta ,
Recomeçando a jornada
Até quando...
Em qual momento...
Vai cessar esse
suave movimento ?
Não sei...
Não tenho a resposta
Só quem o sabe é a areia,
Presa num frasco de vidro,
O momento da parada.
Quando a areia enfim
Encontrar seu elemento,
Minha alma, cativa,
Vai estar no firmamento...
Terei enfim...
Paz...
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